São entidades ou espíritos
da Umbanda que se apresentam como velhos ou escravos africanos que viveram nas
senzalas que morreram no tronco ou de velhice.
Apesar da idade avançada,
eles tiveram o poder e o segredo de viver longamente através da sua sabedoria,
apesar da crueldade do cativeiro sempre demonstraram a fé para suportar as
amarguras da vida e também sempre trazem a esperança e a tranqüilidade aos
consulentes que os procuram para amenizar suas dores.
A principal característica
dessa linha é o conselho e as orientações aos consulentes que sempre buscam os
remédios e tratamentos caseiros para os males do corpo e da alma. Eles sempre
estarão com o seu olhar inganável sentado em seu banquinho e fumando seu
cachimbo para a limpeza e harmonização das vibrações dos médiuns e dos
consulentes. Na sua gira, só comem o que for feito de milho como, por exemplo:
bolo de milho, pamonha, cural, cuscuz, etc.
Os Preto-Velhos sempre são
homenageados no dia 13 de Maio, data que foi a abolição da escravatura no
Brasil. Eles sempre se apresentam com nomes que individualizam a sua atuação de
acordo com a sua região de onde vieram, como: Pai Francisco do Congo, Pai Joaquim
de Angola e etc. Os Preto-Velhos e as Preta-Velhas mais comuns que se encontram
nos terreiros são: Pai João, Pai Francisco, Pai Benedito, Vovó Maria Conga e
Vovó Catarina.
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