Nasceu aproximadamente em 1425 na região central do Brasil entre
Brasília e Goiás, onde seu pai era cacique da tribo. Era o filho mais velho e
desde cedo demonstrava uma diferença entre os outros índios da mesma tribo, porque
possuía uma inteligência extraordinária.
Cacique Pena Branca foi um dos primeiros a incentivar a melhora
das condições das tribos vizinhas, e por isso assumiu a tarefa de fazer
intercâmbios com outras tribos, entre elas a Jê (Tapuia). Quando fazia uma das
suas peregrinações conheceu a região nordeste do nosso país, e também conheceu
uma índia Tupinambá que viria a ser a sua mulher que se chamava “Flor da Manhã”
a qual foi sempre o seu apoio.
Certo dia, Pena Branca estava em cima do Monte Pascoal no sul da
Bahia foi o 1º a avistar a chegada dos portugueses na suas naus com grandes
cruzes vermelhas no leme. Esteve presente na 1ª missa realizada no Brasil pelos
Jesuítas. Desde então, procurou ser o porta-voz entre os índios e os
portugueses, sendo precavido pela desconfiança das intenções daquele homem
branco que ofereciam espelhos e pentes.
Aprendeu rapidamente o português e a cultura cristã dos
Jesuítas. Teve grande contato com os corsários franceses que chegaram sem o
conhecimento dos portugueses sobre a costa brasileira, muitos antes das grandes
invasões de 1535; onde aprendeu também o francês.
O Cacique Pena Branca faleceu no ano de 1529 com 104 anos de
idade, deixando grande saudades a todos os índios do Brasil, sendo reconhecido
na espiritualidade como servidor da assistência aos índios brasileiros junto
com os grandes espíritos como o Cacique Cobra Coral e Cacique Tupinambá.
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