segunda-feira, 11 de junho de 2012

Caboclo ou Cacique Pena Branca


Nasceu aproximadamente em 1425 na região central do Brasil entre Brasília e Goiás, onde seu pai era cacique da tribo. Era o filho mais velho e desde cedo demonstrava uma diferença entre os outros índios da mesma tribo, porque possuía uma inteligência extraordinária.

Cacique Pena Branca foi um dos primeiros a incentivar a melhora das condições das tribos vizinhas, e por isso assumiu a tarefa de fazer intercâmbios com outras tribos, entre elas a Jê (Tapuia). Quando fazia uma das suas peregrinações conheceu a região nordeste do nosso país, e também conheceu uma índia Tupinambá que viria a ser a sua mulher que se chamava “Flor da Manhã” a qual foi sempre o seu apoio.

Certo dia, Pena Branca estava em cima do Monte Pascoal no sul da Bahia foi o 1º a avistar a chegada dos portugueses na suas naus com grandes cruzes vermelhas no leme. Esteve presente na 1ª missa realizada no Brasil pelos Jesuítas. Desde então, procurou ser o porta-voz entre os índios e os portugueses, sendo precavido pela desconfiança das intenções daquele homem branco que ofereciam espelhos e pentes.

Aprendeu rapidamente o português e a cultura cristã dos Jesuítas. Teve grande contato com os corsários franceses que chegaram sem o conhecimento dos portugueses sobre a costa brasileira, muitos antes das grandes invasões de 1535; onde aprendeu também o francês.

O Cacique Pena Branca faleceu no ano de 1529 com 104 anos de idade, deixando grande saudades a todos os índios do Brasil, sendo reconhecido na espiritualidade como servidor da assistência aos índios brasileiros junto com os grandes espíritos como o Cacique Cobra Coral e Cacique Tupinambá.

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